23 julho 2015

[Pipocando] Uma Longa Jornada



Sim. Depois de muito tempo o Pipocando voltou, desta vez para falar de um filme que já tem um tempo que lançou, mas que só fui assistir esta semana, Uma Longa Jornada. O longa é baseado no livro, de mesmo nome, do autor Nicholas Sparks.

O filme começa com uma emocionante cena de rodeio que bruscamente é interrompida por uma tela preta e ai sim a narrativa começa. Luke Collins (Scott Eastwood) é um legitimo caubói que ganha à vida ariscando ela em cima de touros. Em um desses rodeios ele conhece a universitária Sophia Danko (Britt Robertson). A jovem que não estava nem um pouco com vontade de ir a festa, de repente fica toda assanhadinha quando ver o Luke, mas não vamos julgá-la, afinal quem não ficaria?

Apesar de relutante em se encontrar novamente com o coubói, os dois resolvem sair e Sophie deixa logo claro que em alguns meses irá se mudar para Nova York e assim põem logo um fim no que poderia começar. Em quanto retornam para casa, o casal ver um acidente na estrada.



O motorista do carro é Ira Levinson (Alan Alda), que após ser socorrido criam uma amizade com o casal, principalmente com Sophie. No hospital, através de cartas que escreveu para sua mulher Ruth (Oona Chaplin), vai contando sua história, que em alguns pontos será importante para a história de Sophie e Luke.

Assim como os livros do Sparks, os filmes não fogem aos clichês já corriqueiros e de certa forma a marca do autor. A sensação de que o enredo é algo que já se viu antes não deixa o filme, nem mesmo o segredo de Luke ou o mix duas histórias em uma trazem algo inovador. O que não se pode negar é que, como um filme romântico, Uma Longa Jornada fica com nota dez. O cinema tem carecido de romances com caubói e a moça da cidade, que por sinal estuda arte.

A arte é um tópico importante da drama e de certa fome é ela que uni as histórias.

Oana Chaplin
A direção do filme não deixou a desejar, assim como a fotografia principalmente nas cenas de rodeio e o figurino impecável quando era retratado o passado de Ira e Ruth.

Dos atores os únicos que já conhecia o trabalho eram a Oana e o Jack Huston, esse é o Ira jovem. Não há nada do que se reclamar da atuação deles, basicamente o enredo foi explorado bem, porém também o mais fraco e apelativo para o drama.

A Britt Robertson deu uma carinha bem teen e romântica, além de mostra que sabe trabalhar direito. Ela combinou perfeitamente com o Scott Eastwood, que por sinal é filho do diretor e ator Clint Eastwood. Os dois tiveram uma boa química e como deveriam, protagonizaram as melhores cenas.

O que mais gostei é que pela primeira vez cenas que queria muito ver, e que estava no livro, foram passadas para o filme. Geralmente ou os filmes baseados em livros do Sparks muda muito a trama ou esquece de colocar as melhores cenas. Além de ter sido um dos com menos carga drama.

Quando assisti a este filme estava procurando algo para deixar o domingo menos chato e funcionou muito bem. Ótimo para passar o tempo e se deliciar com uma boa visão.


Scott Eastwood

Um comentário:

  1. Olá! Tudo bom?
    Eu não gosto muito dos filmes do Sparks, já criei muitas expectativas cima deles e me decepcionou (rã.). O único que gosto e amo é "Um amor para recordar".
    É a minha primeira vez aqui no blog, gostei e estou seguindo.
    Bjux.
    Diego, Blog Vida & Letras
    http://blogvidaeletras.blogspot.com

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