Título Original: Fifty Shades of Grey
Autor: E.
L. James
Páginas: 480
Editora: Intrínseca
ISBN: 9788580572186
Ano: 2012
Atenção: Livro de conteúdo
adulto.
Fica até cansativo dizer do que se trata esse
livro, por isso não o farei se por a caso for um leitor que até hoje está imune
a esse fenômeno editorial, por favor, coloque no Google o nome desse livro e
descubra. Por isso essa resenha será mais como uma mini opinião.
Assim que foi lançado Cinquenta Tons de Cinza,
aconteceu uma verdadeira explosão no mundo literário, no sentido quesito
literatura erótica. É sempre importante ressalta que esses livros já estavam
por ai, mas E. L. James conseguiu um feito que até então não se tinha, que foi
acabar com o estigma que ninguém conversa abertamente sobre ele ou sai na rua
exibindo seus exemplares.
Desculpe-me se posso está sendo “ignorante” a
respeito, mas em meus poucos anos de vida nunca vi mulher alguma ou homem com
um livro erótico no ônibus, antes do atendimento em um posto do SAC ou
aguardando atendimento médico. Então sim, James abriu as portas para que as
pessoas se desinibissem e sonhassem em cair aos pés de um Sr. Grey por ai.
O livro tem seus pesares, a escrita mediana
para ruim, repetitiva e algumas vezes engraçada quando não era para serem, nós
proporciona uma leitura leve para um livro que se enfocou na relação BDMS e se
perdeu no desenrolar.
Por que Cinquenta Tons de Cinza cativou
muitos? Foi criado um estereotipo do mocinho erótico, milionário, dominador,
protetor e que na protagonista começar a encontrar elementos que mudam o que
entende por relacionamentos. Christian Grey foi vendido como um milionário que
gosta de relações de dominação e submissão, que na hora do sexo gosta de
provocar dor a sua parceira, mas quando começamos a entender essa
característica nele, Ana Steel faz com que ele também deseje mais do que isso
em um relacionamento.
A mocinha virgem, que duvida da própria
beleza, mas que atrai os corações de todos os caras, também se tornou em um
elemento base para a maioria dos livros eróticos. E essas semelhanças fazem com
que alguns leitores não gostem desses gêneros e até mesmo a forma como as cenas
de sexo são descrita não agradem.
Por um todos Cinquenta Tons poderia ter sido
muito melhor escrito e abordado, mas não podemos esquecer que é o primeiro
livro da autora e que para quem nunca tinha escrito nada, ela deu um tapa na
cara de muitos best sellers por ai e não se pode tirar o mérito que ela mudou o
cenário literário erótico e até autores mais experientes do gêneros reconhecem
isso. Quem leu os agradecimentos da autora Sylvia Day no livro Toda Sua, podem
ver no sétimo paragrafo o reconhecimento disso.
Avaliação:
Oi Thiana!
ResponderExcluirQuando esse livro estava bem na moda, estava com vontade de ler, mas acho que a vontade passou e hoje não faço muita questão... Mas concordo que esse livro foi o que abriu as portas para a literatura erótica feminina.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros