Na primeira parte do especial FLICA 2013, vimos como foi a mesa “Lirismo, Sonhos e Imaginário” com as autoras Gláucia Lemos e Kiera Cass.
Mas o terceiro dia da FLICA não parou ali.
O evento retornou às 19h (20h horário de verão) e o clima esquentou. A mesa “Entre Flores e Espartilhos” prometeu abordar a literatura erótica e foi o que teve.
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| Állex Leilla, Jorge Portugal e Sylvia Day. |
A mesa foi mediada por Jorge Portugal, figura mais do que conhecida na Bahia, pelo seu trabalho como professor de língua Portuguesas e redação, ex-apresentador do programa “Aprovado” da TV Bahia, além de ser escritor e compositor.
As convidadas da mesa, sem sombra de dúvidas, dominavam o tema proposto pelo encontro. A primeira foi Állex Leilla, autora do livro de conto “Urbanos”, “Primavera Nos Ossos” e também participante de algumas antologias, a mais recente delas “50 Versões de Amor e Prazer” publicado pela Geração Editoral.
A segunda convidada foi a badaladíssima Sylvia Day, autora da inicialmente trilogia agora série, Crossfire e Renegade Angels, que teve seu primeiro volume lançado Um Toque de Vermelho, e outros lançados pela Paralela, selo da Companhia das Letras.
O público dessa mesa, foi bem mais adulto e Jorge Portugal foi direto, munido de uma folha com perguntas de alguns internautas e colegas, começou o bate-papo logo fazendo perguntas que era revezadas ente Állex e Sylvia. Mas o público também participou, as perguntas, que não podiam ser a viva-voz, assim como em todas as mesa da FLICA, eram escritas em folhas que duas representantes do evento estavam distribuindo quando solicitado pela plateia.
As autoras falaram um pouco de como é trabalhar com o conteúdo mais erótico e do processo de pesquisa para isso. Állex Leilla, ainda revelou que estava estudando bastante o tema do sadomasoquismo para seu próximo trabalho, mas já deixou claro que não tem nada a ver com a trilogia Cinquenta Tons de Cinza.
O auge da mesa era sempre que uma pergunta mais assanhada, mais quente, era feita. Com molejo das duas convidadas todas foram respondidas. Entre elas estava o questionamento se elas ficavam animadinhas, se é que me entende, ao escrever as cenas pais picantes.
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| Sylvia Day olhando para mim e minha prima. ^^ |
Sylvia Day falou que sim. Quer seria estranho se isso não acontecesse. A autora deixou claro que também se emociona ao escrever as partes dramáticas.
A americana também disse que para escrever sobre o assunto, tem que saber muito bem do que está falando. E ao ser questionada, enfaticamente falou que é uma mulher bem resolvida, no quesito entre quatro paredes.
A sessão de autógrafos apos o evento foi bem mais tranquila. E teve fã que levou todos os livros da autoras publicados no Brasil autografados para casa. Fiquei até chateada por não ter levado mais.
Sylvia Day recebeu todos os fãs de braços abertos. Tirava fotos antes mesmo de deixar seus autógrafos nos livros e pedindo mais algumas depois também.
Sua atenção com os fãs é perceptível no momento em que a escritora regista sua assinatura nos livros acompanhada de dedicatória.
A FLICA também contou com atrações musicais. Na sexta-feira o Sarau do João se apresentou no palco montado próximo ao Conjunto do Carmo.
Alguns viram até a Sylvia Day curtindo o show, que no repertorio tinha de Vinicius de Morais a Beatles.
Que venha a FLICA 2014!!
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